Os seres vivos se mantêm no ambiente ao longo dos tempos,
graças à capacidade de reprodução. A
capacidade de gerar descendentes é que garante a perpetuação da espécie, e
consequentemente da vida no planeta Terra.
Você já parou para pensar se todo ser humano resolve não ter
mais filhos o que aconteceria com a espécie humana? Aliás se seus pais tivessem tomado a decisão
de não ter filhos, você não existiria!
Com o sucesso na reprodução de seus pais, eles garantiram
que metade das informações genéticas de cada um permanecesse na Terra através
de você. Parabéns, você é o resultado deste sucesso!
Os demais seres vivos também: todos são resultado do sucesso
no processo de reprodução dos pais de cada um.
Nestes casos, sucesso não é tocar nas rádios, ou se apresentar nos
programas de TV, mas garantir filhos que representem a espécie.
Então, muitas espécies apresentarão formas e mais formas de
reprodução, tudo para garantir descendentes!
Podem ser basicamente, Assexuada ou sexuada.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Na reprodução assexuada formam-se
novos indivíduos a partir de um só indivíduo, sem ocorrer fecundação. Há vários
processos da reprodução assexuada:
- A bipartição ou fissão binária: a
célula divide-se em duas células-filhas idênticas (ex: paramécia,
bactérias, planária);
- A gemulação: surgem pequenas
saliências (gomos ou gemas) no indivíduo que se desenvolvem e separam
originando um novo ser, inicialmente de pequena dimensão (ex: leveduras,
hidra, anêmonas-do-mar e esponjas do mar);
- A esporulação: ocorre produção (em
órgãos especializados, os esporângios) de células reprodutoras, designadas
de esporos capazes de originar novos descendentes quando as condições do
meio são favoráveis (ex: bolor do pão ou da fruta);
- A partenogênese: a partir de
óvulos não fecundados originam-se novos indivíduos (ex: rotíferos,
dáfnias, e pulgões ou afídios);
- A fragmentação: ocorre a fragmentação
do organismo em várias porções capazes de regenerar as partes em falta
para constituir um novo organismo completo (ex: estrela-do-mar; algas;
plantas);
- A multiplicação vegetativa: ocorre
a formação de novos seres a partir de determinados órgãos vegetais:
raízes, caules (rizomas, tubérculos) e folhas.
Neste tipo de reprodução que os
indivíduos das sucessivas gerações são idênticos geneticamente entre si e ao
respectivo progenitor sendo chamados de clones. Consequentemente,
estes processos reprodutivos são modos diferentes de clonagem. A
reprodução assexuada mantém os caracteres nos indivíduos de uma espécie,
ao longo do tempo.
REPRODUÇÃO SEXUADA
O que caracteriza a reprodução sexuada é a ocorrência de células
especializadas ( gametas) que ao se unirem formam um novo ser. Esta reprodução permite uma variabilidade das
espécies, pois há recombinação genética.
Com a recombinação genética , os seres
irão aparecer com pequenas modificações o que tornará mais fácil a seleção
natural. Neste tipo de reprodução, entre os animais, há um gasto de energia,
uma vez que os machos precisam cortejar a fêmea até convencê-la que ele é o “cara”,
melhor dizendo, ele poderá formar com ela filhotes mais capazes de sobreviver e
perpetuar a espécie.
Neste tipo de reprodução, o novo ser
vai receber uma parte dos genes da mãe e a outra parte dos genes do pai.
Para isso, é preciso que ocorra a união
dos gametas: masculino e feminino, que no caso dos animais são espermatozoide (masculino)
e Óvulo (feminino). A esta união chamamos Fecundação e de acordo com o ambiente
onde vive o indivíduo poderá ser:
FECUNDAÇÃO EXTERNA: a união dos gametas
ocorre livre no ambiente, geralmente aquático. Então, já sabemos quais tipos de
animais realizam este tipo de fecundação: peixes, por
exemplo.
FECUNDAÇÃO INTERNA: a união dos gametas
ocorre dentro do organismo da fêmea. É comum entre os mamíferos e répteis.
Após a fecundação forma-se o OVO,
célula que começará a se dividir e irá formar um novo indivíduo.
Você já deve ter percebido que entre os
humanos, a mulher fica grávida e depois de certo tempo nasce o bebê, então seu
desenvolvimento acontece todo dentro da “barriga” materna, em um órgão chamado
útero. Estes são chamados de vivíparos. Mas no caso de uma galinha, ela põe um
ovo e “choca” estes ovos sentando neles, e após certo período nasce o pintinho,
que desenvolveu-se dentro do ovo, mas fora do corpo da mãe, e são chamados de
seres ovíparos.
Há ainda outros seres cujos filhotes se
desenvolvem dentro de um ovo mas dentro do corpo da mãe, são os seres
ovovivíparos, como cobras por exemplo.