quarta-feira, 21 de maio de 2014

Filhote de Canguru

Os cangurus são grandes mamíferos marsupiais nativos da Austrália. Eles desenvolveram uma série de adaptações, tais como pernas traseiras fortes, ao longo de sua evolução. Eles também apresentam várias adaptações de reprodução, incluindo a capacidade de produzir descendentes durante todo o ano. As fêmeas podem carregar os embriões em fases distintas de desenvolvimento ao mesmo tempo. Os machos acasalam-se com várias fêmeas e tentam impedir que outros machos os alcancem. Os machos competem pelas oportunidades de acasalamento ao morder, socar e chutar. 
O período de gestação é curto e dura aproximadamente 33 dias.  Os recém-nascidos ainda não estão completamente formados e pela foto, nem lembram tanto um canguru adulto, mas  possuem membros adaptados para rastejar no corpo da mãe, atingindo a bolsa, onde se ligam a uma mama. Eles levam cerca de 70 dias sem sair da bolsa, onde terminam o desenvolvimento. 
Esta bolsa recebe o nome de marsupium, por isso são chamados de marsupiais. É nela que ficará o filhote do canguru até completar seu desenvolvimento,  depois de sair da bolsa pela primeira vez, os filhotes ainda voltam para a bolsa para se alimentar por cerca de um ano.
No link abaixo há um artigo sobre os marsupiais brasileiros, não são os famosos cangurus, mas podem conferir dando uma olhadinha lá, o que eles tem em comum!

sexta-feira, 16 de maio de 2014


Brasileiros descobrem novas estruturas no cérebro
Cientistas do Rio descobriram dois feixes alternativos de neurônios que conectam os hemisférios de pessoas que nascem sem o corpo caloso no cérebro. Estudo foi publicado na revista PNAS.
Herton Escobar / O Estado de S. Paulo
Cientistas brasileiros podem ter resolvido um mistério de certa forma “fantasmagórico”, que assombra anatomistas e neurocientistas há quase meio século: Como informações são transmitidas de um hemisfério para outro no cérebro de pessoas que nascem sem o corpo caloso?
O corpo caloso, para entender o mistério, é uma estrutura fundamental que conecta os dois hemisférios do cérebro (esquerdo e direito) como uma ponte de cabos neuronais (axônios), através dos quais as informações transitam de um lado para outro do órgão conforme necessário. Essa ponte não chega a ser vital — pois há pessoas que nascem e vivem naturalmente sem ela –, mas é extremamente importante para o funcionamento normal do cérebro.
Pessoas que tiveram o corpo caloso cortado cirurgicamente — algo que se fazia no passado, como tentativa de tratamento para uma série de distúrbios psíquicos e epilepsia — sofrem com uma série de sequelas. Entre elas, a incapacidade de verbalizar o nome de objetos que são tocados com a mão esquerda, porque o reconhecimento tátil do objeto é processado pelo hemisfério direito, mas a fala é controlada primordialmente pelo hemisfério esquerdo, e o sinal não consegue passar de um lado para outro. Ou seja, o paciente segura o objeto e o reconhece com o hemisfério direito, mas não é capaz de dizer seu nome com o hemisfério esquerdo, porque a informação tátil que é gerada de um lado não consegue se conectar com a região de processamento da fala do outro lado.
No final da década de 1960, porém, o neurocientista Roger Sperry descobriu que pessoas que já nascem sem o corpo caloso não têm esse problema: elas podem reconhecer e falar o nome de qualquer objeto, independentemente da mão que estejam usando para segurá-lo. Ótimo! Mas como? Ninguém sabia dizer como um hemisfério se comunicava com o outro na ausência do corpo caloso, e isso ficou conhecido desde então como o “paradoxo de Sperry”.
Agora, pesquisadores brasileiros ligados principalmente ao Instituto D’Or e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) parecem ter finalmente resolvido esse paradoxo. Eles investigaram o cérebro de pacientes com disgenesia (ausência congênita) do corpo caloso e descobriram que eles possuem duas “pontes” alternativas de cabeamento neuronal, que transferem informações de um hemisfério para outro — restaurando assim, ao menos parcialmente, as funções normalmente executadas pelo corpo caloso. A descoberta foi feita por meio de técnicas avançadas de imageamento (ressonância magnética funcional e imagem do tensor de difusão). Ninguém teve seu cérebro cortado para isso.
Rotas alternativas. Esses feixes não existem nas pessoas normais, segundo a pesquisadora Fernanda Tovar-Moll, que assina o trabalho como primeira autora na edição desta semana da revistaPNAS (link para o estudo: http://migre.me/jaHEV). “São vias alternativas que se formam no cérebro desses pacientes para compensar a ausência do corpo caloso”, disse ela ao Estado.
A exemplo do corpo caloso, essas vias alternativas são construídas de aglomerados de axônios, mas não foi possível estimar quantas “fibras” estão presentes em cada feixe (o corpo caloso tem aproximadamente 200 milhões de axônios). “Para calcular isso seria preciso fazer uma análise do cérebro pós-morte”, explica Fernanda. A espessura dos feixes, segundo ela, varia de um paciente para outro, mas eles têm mais ou menos “o calibre de uma caneta”. Ou seja, são estruturas robustas, que poderiam ser facilmente dissecadas com um bisturi.
Seja qual for o número de axônios dentro deles, a funcionalidade dos feixes foi comprovada pelos testes de reconhecimento tátil de objetos, nos quais os pacientes sem corpo caloso se saíram tão bem quanto os indivíduos sadios (controle), segundo o estudo.
Foram avaliados seis pacientes com disgenesia do corpo caloso, de ambos os sexos, com idades entre 6 e 33 anos. Todos tinham os dois feixes alternativos no cérebro, aparentemente desde o nascimento. Os cientistas especulam que os feixes sejam formados ainda nos estágios iniciais do desenvolvimento embrionário, quando a plasticidade anatômica do cérebro ainda é bastante alta, como forma de compensar a ausência do corpo caloso.
O que não significa, necessariamente, que o problema esteja resolvido desde o início. As manifestações clínicas da ausência do corpo caloso nos adultos variam muito: desde casos de retardo mental severo até casos aparentemente assintomáticos. “Tem gente que não sabe de nada, vai fazer uma ressonância por causa de uma dor de cabeça e descobre que não tem corpo caloso”, relata Fernanda. “Os efeitos são extremamente variáveis.” E os cientistas não sabem explicar porquê.
Ou seja: um paradoxo foi resolvido, mas ainda há muitos mistérios para se pesquisar. Imagine só!”

Fonte:ESCOBAR, Herton.  Brasileiros descobrem novas estruturas no cérebro. In http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/brasileiros-descobrem-novas-estruturas-no-cerebro.  Acesso em 13/05/2014.

O olho humano X câmera digital

Comparando nosso olho à uma Câmera digital, quantos megapixels ele tem?

domingo, 11 de maio de 2014

Viagem Espacial através da rede de internet!


Que tal fazer uma das 5 viagens espaciais propostas neste artigo usando apenas seu computador?

Dicas para pesquisas

Alguns sites com bons conteúdos sobre o Corpo Humano, assim poderão usar além do wikipedia e infoescola! Mas não deixem de realizar pesquisas para acrescentar informações e poderem enriquecer ainda mais seus trabalhos!
Ao pesquisarem estejam atentos a confiabilidade dos sites, pois alguns contém informações postadas por internautas que não são especialistas no assunto e poderão fornecer informações equivocadas. Por isso evitem sites de discussão entre internautas, com perguntas e respostas.
Ao utilizarem as ferramentas de busca, façam uso de palavra-chave, e se preciso acrescente alguma informação que possa especificar ainda mais seus resultados.
Procure sites associados a instituições de ensino, revistas, jornais, pois poderão fornecer informações mais precisas.
Vejam alguns sites que apresentam informações sobre "O Corpo Humano", fiquem à vontade para copiar e colar os links abaixo na barra de endereços de seu navegador:
http://www.ocorpohumano.com.br/
http://www.auladeanatomia.com/site/
http://www.cerebronosso.bio.br/
http://super.abril.com.br/
http://cienciahoje.uol.com.br/
http://www2.uol.com.br/sciam/

Boa Navegação!!!!!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

As consequências do uso excessivo de antibióticos

Não custa dar uma olhadinha na reportagem do link abaixo, ela trata sobre a possibilidade dos antibióticos que conhecemos não serem mais eficientes contra as bactérias, que teriam sido "selecionadas" pelo uso de medicamentos, ficando as mais resistentes a eles. 

terça-feira, 6 de maio de 2014

AUDIÇÃO E VISÃO

Aproveitem bem os vídeos sobre a audição - o 1º vídeo - e sobre visão - o 2º vídeo!

REPRODUÇÃO DOS SERES VIVOS

Os seres vivos se mantêm no ambiente ao longo dos tempos, graças à capacidade de reprodução.  A capacidade de gerar descendentes é que garante a perpetuação da espécie, e consequentemente da vida no planeta Terra.
Você já parou para pensar se todo ser humano resolve não ter mais filhos o que aconteceria com a espécie humana?  Aliás se seus pais tivessem tomado a decisão de não ter filhos, você não existiria!
Com o sucesso na reprodução de seus pais, eles garantiram que metade das informações genéticas de cada um permanecesse na Terra através de você. Parabéns, você é o resultado deste sucesso!
Os demais seres vivos também: todos são resultado do sucesso no processo de reprodução dos pais de cada um.  Nestes casos, sucesso não é tocar nas rádios, ou se apresentar nos programas de TV, mas garantir filhos que representem a espécie.
Então, muitas espécies apresentarão formas e mais formas de reprodução, tudo para garantir descendentes!
Podem ser basicamente, Assexuada ou sexuada.

REPRODUÇÃO ASSEXUADA

Na reprodução assexuada formam-se novos indivíduos a partir de um só indivíduo, sem ocorrer fecundação. Há vários processos da reprodução assexuada:
  • bipartição ou fissão binária: a célula divide-se em duas células-filhas idênticas (ex: paramécia, bactérias, planária);
http://www.brasilescola.com/upload/e/rep%20assexuada.jpg

  • gemulação: surgem pequenas saliências (gomos ou gemas) no indivíduo que se desenvolvem e separam originando um novo ser, inicialmente de pequena dimensão (ex: leveduras, hidra, anêmonas-do-mar e esponjas do mar);
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSGQkvZabH6vCFD4e9V33jq2jMnBOiGQMoR7x0uD6rwMLIK7TsWsB1GBzW4tIDPRlQ7vJthOdVlrQ34hlAe0eV6uy37LvBCDiFkMSZun3r-aU6Lvi8MuHY1bqa76kGq4OGVnqBuGxinP9A/s1600/reprod1.gif


  • esporulação: ocorre produção (em órgãos especializados, os esporângios) de células reprodutoras, designadas de esporos capazes de originar novos descendentes quando as condições do meio são favoráveis (ex: bolor do pão ou da fruta);

http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/images/ESPORULACAO.jpg
  • partenogênese: a partir de óvulos não fecundados originam-se novos indivíduos (ex: rotíferos, dáfnias, e pulgões ou afídios);
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-C-1uKfI2_7DZZSORFMjinzsjb7LjLipaU_j7pkB-3i51wxPulw0crdFvT3mUdLen8GEioZ7F2RgeosqmhXJ5CdImL3cpWfc8F3rPZpRXAx2rsAW_S8qES-fvciYL0_j0pCWLkyD3fPt/s1600/clonagem-partenogenese.001.gif
  • A fragmentação: ocorre a fragmentação do organismo em várias porções capazes de regenerar as partes em falta para constituir um novo organismo completo (ex: estrela-do-mar; algas; plantas);

https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSu4v_2W60PUidYOJj2mCATCJlaSOPUpXh-0M3SlpkI36dvWaRhOJgz666R
  • multiplicação vegetativa: ocorre a formação de novos seres a partir de determinados órgãos vegetais: raízes, caules (rizomas, tubérculos) e folhas.
Neste tipo de reprodução que os indivíduos das sucessivas gerações são idênticos geneticamente entre si e ao respectivo progenitor sendo chamados de clones. Consequentemente, estes processos reprodutivos são modos diferentes de clonagem. A reprodução assexuada mantém os caracteres nos indivíduos de uma espécie, ao longo do tempo.

REPRODUÇÃO SEXUADA


O que caracteriza a reprodução  sexuada é a ocorrência de células especializadas ( gametas) que ao se unirem formam um novo ser.  Esta reprodução permite uma variabilidade das espécies, pois há recombinação genética.

Com a recombinação genética , os seres irão aparecer com pequenas modificações o que tornará mais fácil a seleção natural. Neste tipo de reprodução, entre os animais, há um gasto de energia, uma vez que os machos precisam cortejar a fêmea até convencê-la que ele é o “cara”, melhor dizendo, ele poderá formar com ela filhotes mais capazes de sobreviver e perpetuar a espécie.
Neste tipo de reprodução, o novo ser vai receber uma parte dos genes da mãe e a outra parte dos genes do pai.
Para isso, é preciso que ocorra a união dos gametas: masculino e feminino, que no caso dos animais são espermatozoide (masculino) e Óvulo (feminino). A esta união chamamos Fecundação e de acordo com o ambiente onde vive o indivíduo poderá ser:
FECUNDAÇÃO EXTERNA: a união dos gametas ocorre livre no ambiente, geralmente aquático. Então, já sabemos quais tipos de animais realizam este tipo de fecundação: peixes, por
exemplo.
FECUNDAÇÃO INTERNA: a união dos gametas ocorre dentro do organismo da fêmea. É comum entre os mamíferos e répteis.

Após a fecundação forma-se o OVO, célula que começará a se dividir e irá formar um novo indivíduo.
Você já deve ter percebido que entre os humanos, a mulher fica grávida e depois de certo tempo nasce o bebê, então seu desenvolvimento acontece todo dentro da “barriga” materna, em um órgão chamado útero. Estes são chamados de vivíparos. Mas no caso de uma galinha, ela põe um ovo e “choca” estes ovos sentando neles, e após certo período nasce o pintinho, que desenvolveu-se dentro do ovo, mas fora do corpo da mãe, e são chamados de seres ovíparos.

Há ainda outros seres cujos filhotes se desenvolvem dentro de um ovo mas dentro do corpo da mãe, são os seres ovovivíparos, como cobras por exemplo.

domingo, 4 de maio de 2014

SOMOS TODOS MUTANTES, In http://super.abril.com.br/

Esse artigo, esclarece que não há motivos de vermos na cor de pele razão alguma para nos dividirmos em grupos raciais!!!!

Somos todos Mutantes